quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Série Crimes CSI

A maior parte da programação televisiva é realizada em série.
No lançamento de uma nova série o primeiro episódio deve ser um episódio de amostragem, contendo os elementos principais característicos da sua estrutura padrão. Através desse episódio pode-se medir o potencial dessa série pela reacção do público; se for uma reacção positiva, vai para o ar; e se durante essa temporada obtiver grande sucesso, será de esperar que no final o público fique com o entusiasmo para acreditar que venha a caminho sucessivas temporadas. A primeira temporada será sempre a que tem a função de cativar o público a assistir a toda a trama que se desenrola na série, como os conflitos, as acções, as personagens, os ambientes, têm de ter um impacto súbito a olhos das pessoas que ficaram “agarradas” ao televisor devido ao impacto.
As séries de grande êxito são muitas vezes objecto de repetição, direccionadas para um público que não tem horário em que seja possível ver os episódios, por isso durante o dia pode-se observar a repetição de vários episódios, a diferentes horas.
As séries crime são uma grande parte pertencente às séries com grande êxito sobre o público, devido aos “quebra-cabeças” que só se resolvem com a união de inúmeras pistas que aparecem ao longo da acção para desvendar o crime e as mortes em circunstâncias invulgares.
Estas séries de ficção tentam retratar os crimes que muitas vezes ocorrem na sociedade, revelando como se resolvem mesmo que à primeira vista pareçam que não têm um desfecho possível. Esta exposição de acções, de como sucede o crime e de como é resolvido pode criar uma certa “faísca” com o que acontece na realidade. Por exemplo O CSI mostra a vida difícil de um grupo de investigadores, que resolvem casos, analisando todos os rastos deixados, seja um fio de cabelo… pistas como esta e outras são suficientes para se poder chegar ao criminoso. Porque o criminoso deixa sempre pistas no local do crime.
O interesse por este tipo de séries deve-se ao facto de ser uma coisa nova, da qual não tínhamos representado desta forma no mundo televisivo, algo que nos desperta a monotonia dos programas que estávamos habituados.
O trabalho policial nunca nos foi mostrado de uma maneira clara, com exactidão, apenas sabíamos que as provas eram recolhidas, levadas para o laboratório e examinadas. Agora com estes episódios conhecemos esse processo mais completo, e isso desperta ansiedade, desejo nas pessoas. É como descobrir um “mundo” oculto, levando-nos então para um mundo de enigmas…
Os episódios estão bem escritos, bem organizados, com ritmo, com diversidade. E isto leva à constante curiosidade do espectador ver o episódio até ao fim e repetir. Terminamos sempre com a sensação que aprendemos alguma coisa nova. E os temas mais complicados são nos explicados de uma forma mais clara.
Quando começaram a aparecer na televisão séries deste tipo (ex: CSI, investigadores forenses, COPS, etc.) foram fortemente criticadas pela polícia e procuradores da República que afirmavam que era retratada uma imagem imprecisa de como resolver crimes, de violência e imagens chocantes. Mas apesar disso continuam a sua produção porque é o que mais atrai o público ao ecrã da TV.

Helder
Milene
Susana

3 comentários:

Catarina M. disse...

Tudo o que seja novo, por muito que seja bom ou mau, acaba sempre por chamar a atenção do telespectador. Falo por mim, se gostar daquilo que estou a ver, vejo se não sigo em frente. O CSI veio trazer algo diferente à Tv. Acabou por vir mostrar como é que é a vida dentro e fora dum laboratório criminalista. Mostrar o lado mais íntimo dos seus investigadores. É uma serie que cativa muito, porque temos a possibilidade de ver como trabalham três laboratórios diferentes e muita das vezes aqueles casos difíceis de desvendar que o realizador faz com que apareçam outros casos no meio, mas nunca esquecendo aqueles por desvendar. Como o que se esta a passar neste momento na SIC com o CSI: Las Vegas. O caso das maquetas. Faz com que o telespectador acompanhe a série para ver o final pondo sempre outros casos no meio, fazendo aumentar a curiosidade. Em relação às críticas feitas acerca da série. Penso que deviam tentar dificultar mais a vida aos investigadores. Porque se virmos bem há casos na vida real que levam muito tempo a desvendar e que ali, no CSI num espaço de pouco tempo o caso está desvendado e o autor do crime é penalizado. De resto é uma boa série.

Anafinha disse...

De todos os CSI o Miami é o que gosto menos porque tem demasiado sentimentalismo por parte do Caine. Mas tanto o Csi Nova Iorque como o Csi Las vegas limitam a vida pessoal das personagens. coisa que nao acontece na s
erie "A patologista" por exemplo que eu acho que é tudo demasiado pessoal, demasiado dramatico.
Viva o CSI

A

Obi disse...

"O interesse por este tipo de séries deve-se ao facto de ser uma coisa nova, da qual não tínhamos representado desta forma no mundo televisivo, algo que nos desperta a monotonia dos programas que estávamos habituados."

Atenção que não é bem assim. Já existem este tipo de séries que têm já alguns anos de existência.

Tal como a série "Murder, She Wrote" de 1984 da mais popular e celebrada série de crime da TV que ganhou 6 Globos de ouro, 25 prémios e 54 nomeações.

Outra série ainda mais antiga, de 1975, é a "Starsky and Hutch" que retracta dois polícias a prender criminosos.

Tal como estas existem outras, e o CSI é uma série deste tipo, mas mais moderna adaptada aos novos tempos.

Mas agora com os novos tempos, novas séries policiais vão aparecendo que cativam as pessoas, tais como: 24, Cold Case, Dexter, etc.