terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Por que os relógios de publicidade têm sempre 10:10?



Realmente nunca tinha reparado nisto, até ao dia em que fui à palestra do Profº Eduardo Cintra Torres.
encontrei algumas opiniões na net...
"..Os relógios de publicidade sempre mostram 10:10hs(os relógios com ponteiros), porque forma-se com os ponteiros um ângulo que se parece com um sorriso e assim atrai mais a atenção do público. Já imaginou se mostrassem sempre 04:40hs?..........seria uma imagem feia, que transmitiria tristeza ... "
".Porque apenas nesta posição os ponteiros não atrapalham a visualização de todos os dados do mostrador do relógio... "
Agora deixem a vossa opinião.

Imaginarium

domingo, 21 de dezembro de 2008

Déjà vu

Enquanto passeava pelo Youtube, encontrei isto, por acaso...

PAIO

Malta, aqui vos deixamos o resultado do nosso trabalho sobre o spot publicitário para TV. Como alguns já sabem, trata-se de 3 anúncios, os 2 primeiros de 30 segundos e o terceiro de 1 minuto, com vista a publicitar um produto por nós criado, o qual foi criado por uma empresa igualmente por nós criada: é o PAIO (PDA All In One), produto da empresa Tomorrow Technologies.

Briefing

Agência de Publicidade: CAD Publicidade

Marca a Publicitar: Tomorrow Technologies

Concorrência da Marca: Sony

Slogan da Marca: Tomorrow Technologies. Porque não tem de ser amanhã.

Produto a Publicitar: PAIO (PDA All In One)

Concorrência do Produto: ainda não existente

Slogan do Produto: PAIO. Tem tudo, até liberdade.

Preço de Mercado do Produto: €1199.99

Público-Alvo: A partir dos 10 anos de idade

Características do Produto: Trata-se de um computador de mão com uma panóplia de funcionalidades e software inéditos no mercado. O aparelho cuja funcionalidade está integralmente disponível em multitouch screen (ecrã sensível ao toque) dispõe, para além das funções de computador e telemóvel, de rádio FM/AM, televisão por satélite, GPS em 3D e imagem real, leitor de MP3 e DivX, câmara fotográfica de 10 megapixels, câmara de filmar em HD, Wi-Fi, Bleautooth, HSDPA a 7.2 mbs, projector de imagens e memória interna desde 1 Tb. O seu software está disponível em Microsoft, Macintosh e Linux.

Características da Campanha: a campanha irá consistir na divulgação de 3 anúncios publicitários: 2 de 30 segundos e 1 de 1 minuto, cujos guiões técnicos e storyboards apresentamos em seguida.















Anúncio 1



Anúncio 2


Anúncio 3


Tudo isto é produto do trabalho desenv olvido pela agência de publicidade CAD:

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Trabalhos a serem entregues

05/01 – Entrega de um pequeno texto esquemático com a definição do programa de TV a ser analisado e os principais pontos a serem abordados na análise. Trabalho individual. (30% da nota)

05/01 – Entrega do tema da reportagem a ser realizada. Trabalho em grupo. (30% da nota)

22/01 – Entrega da análise crítica do programa de TV.

05/02 – Entrega da reportagem.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Criatividade na Publicidade



WORLD WILDLIFE - "Don't buy exotic animal souvenirs"



"You eat what you touch"



TDK



FUJI - QuickSnap Submarine



"Read More"










Estes são apenas alguns dos inúmeros anúncios que me surpreenderam pela sua originalidade e poder de comunicação e sobretudo por não se tratarem de simples apelos ao consumo.
Todos eles promovem e transmitem mensagens, tanto de cariz informativo ou de alerta (o primeiro, o segundo e o último anúncio) como de propagação e venda (o terceiro e o quarto).
O humor, o inesperado, a simplicidade e a complexidade em simultâneo, são apenas alguns dos caminhos criativos para vender uma marca.
Todos estes componentes apresentam-se compilados na publicidade criativa. Com o poder de vender mais ou propagar mensagens de uma forma mais poderosa, este tipo de publicidade comunica as mesmas vantagens de um produto ou serviço mas de uma forma irresistivelmente atraente para o consumidor, o que promove a conquista do mesmo.
Desfrutem da publicidade!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Anúncio publicitário criativo

A vasta criatividade é algo que suscita bastante curiosidade ao público, é o ponto principal para um bom anúncio.

Um anúncio criativo faz com que o público-alvo fique cativado.

Os seguintes anúncios publicitários são bastante criativos e animados, transmitindo com clareza a ideia que se pretende.



Anúncio publicitário criativo

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Aula do dia 4 de Dezembro

Caros alunos,

Na próxima quinta-feira, 4 de Dezembro, todos os grupos devem apresentar as ideias para a criação da campanha publicitária, que será o primeiro elemento de avaliação da disciplina.

Até amanhã,
Profa. Gabriela

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Palestra sobre Produção Audiovisual

Na aula do dia 2 de Dezembro contaremos com a presença da professora Raquel Pacheco que irá nos apresentar o documentário que produziu e realizou em uma escola pública nos arredores de Lisboa.
Conto com a presença de vocês.
Profa. Gabriela

Publicidade Criativa






No Brasil as Cabines telefónicas são conhecidas por Orelhão.










quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vídeo Institucional

Vejam o vídeo institucional na página da empresa Mixer.
O conceito da empresa está muito bem trabalhado.
http://www.mixer.com.br/site/por/index.php

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

different colours ... different interpretations ...

PERSIL- Pigeons
"Every stain has a beginning"

and an END ... PERSIL
Who told that the advertising
for detergent is watchless boring?

... whiles she takes the
Cannes Prizes ...




hm m m....... ? ?






Volkswagen - Milk Box

an ingeniouse, creative image ... this is another product that involve other conotation ...
is an complex interpretation that edify an mental construction about the car, product that already existing and another one an milk pack,
so, we see that this publicity cover and achieve more than one objectives ... they make their advertising more effective ...
because ... is not only structural attractive, from all containing aspects,
but it also begins useful....

... with very exciting slogan ~
" For every kind of lead "







so ...what comes next ?
. . . .


Redundancy – institutional interests or public approbation

(Reflections on RTP2 national channel)
RTP2 is the second TV-channel which aims mainly on intellectual content broadcasting programs without interruption. This is essential for a good TV channel and its survival in the media world. In the same time RTP2 has a very diverse and complex television content which includes advertising, TV series, documentaries, children’s blocks and daily talk-shows. A closer look at the content of the channel raises some questions of whether its purpose is as it looks or it has deeper meaning and interpretation.
In the overview we see that there are so many programs that reach only a middle part of the audience. I can say that it’s a quiet evident form of a refusing to reflect any other realities. Sometimes it is called a dozen of unbalance, even though there are plenty of possibilities to broadcast more entertainment information on one hand, on the other hand we found other important set of aspects somewhere lost in the background, placed there like an ineffective programmers that are less diffused on prime-time.
An effective communication is focused on some ingenious elements. These elements are able to capture the interest, or, in other words the production of media messages must convene and satisfy public interests. That’s the reason why the combination of known elements with those that have a novel character will claim media consumption.
From my point of view RTP2 is a media company that focuses on the macro-effects of the mass communication, expressed through an evident sleeper-effect. RTP2 will fortify the programs itinerary which will lead to a routine media climate. This channel presents clearly the unifying effect which implies the media-repetitive omnipresence.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nike vs Adidas

Abordei na aula de hoje (13-11) as semelhanças entre os anúncios publicitários televisivos das companhias multinacionais desportivas Adidas e Nike. A humanidade que ambas tentam divulgar parece ser o Principal Diferencial, já que a qualidade dos produtos que disponibilizam parece ser semelhante.

Aqui vos deixo os anúncios que referi na aula, uns dos meus favoritos, seguramente.


Este primeiro chama-nos a atenção para as limitações que, enquanto seres humanos que somos, todos temos. Quanto a mim, dar protagonismo àqueles que não o costumam ter – muitas vezes pelo facto de não ficarem em primeiro lugar – e aos infortúnios que podem ocorrer numa prova desportiva foi uma aposta ganha quanto à qualidade deste anúncio. A música é Hurt, de Johnny Cash.


Este, também da Nike, mostra, como o slogan inicial diz, que tudo o que precisamos está dentro de nós, sublinhando o potencial que o Homem e a Natureza (que aqui partilham espaço numa harmoniosa comunhão) têm. Não existem limites para aquilo que queremos alcançar e, para transmitir isso mesmo, a Nike coloca, no final do anúncio, um conhecido desportista que, mesmo após ter perdido as pernas num acidente, continua a correr (com a ajuda de umas próteses especiais). A música é All These Things That I’ve Done, dos The Killers.


Finalmente o anúncio da Adidas. Escolhi este, de 2006, porque os mais recentes têm sido mais direccionados para o futebol. Porém, a filosofia é a mesma: convidar desportistas famosos. Desta feita foi o basquetebolista Kevin Garnett que se vê desempenhando vários papéis diferentes e insólitos. Nada é impossível.

Referências de sites de publicidade

Algumas referências de sites de publicidade:

http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/
http://www.misteriojuvenil.com/piratas_momentomagico_pub.htm

E outro site brasileiro:

http://www.ccsp.com.br/

Aulas dos dias 17 e 18 de Novembro

Caros alunos,

Em função do projecto europeu Euromeduc em que o Ciac (Centro de Investigação em Artes e Comunicação) da UALg participa, terei de ir a um seminário em Bruxelas na próxima semana. Portanto não teremos aulas nos dias 17 e 18 de Novembro, num total de 4 horas e meia de aulas, que serão repostas nos dias 2 e 9 de Dezembro das 17h às 19h e mais meia hora no dia 8.

Gabriela

Desafio para a reflexão

Caros alunos,

Depois de uma semana bastante movimentada, com a visita de dois professores da área do audiovisual na nossa universidade, gostaria de debater com vocês alguns tópicos que foram relevantes e que merecem a nossa reflexão.

Por isso lanço os desafios:

Quem se candidata a levantar duas questões interessantes, pertinentes e de reflexão que o Prof. Eduardo Cintra Torres colocou na sua palestra? O post pode tratar tanto da crítica televisiva quanto da publicidade.

E em relação à palestra do Prof. Jorge La Ferla? O post pode tratar tanto da discussão e dos exemplos abordados na palestra sobre TV quanto na palestra de videoarte.

Quem se candidata a falar do trabalho de Nam June Paik? Podem fazer uma pesquisa na net...

Por favor, insiram posts que não sejam muito extensos, caso o sejam, por favor, dividam o texto em partes e coloquem vários posts. Podem colocar imagens também.

Aguardo as colaborações,
Gabriela

quarta-feira, 5 de novembro de 2008





Palestra Literacia da Publicidade - Prof. Eduardo Cintra Torres

A palestra sobre literacia da publicidade a ser proferida pelo prof. Eduardo Cintra Torres será realizada na quinta-feira, dia 6 de Novembro, às 16h no anfiteatro 0.5 do C.P. do Campus Penha. A palestra substitui a nossa aula deste dia.
Espero que compareçam, porque será muito interessante.
Gabriela

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Novo canal generalista de sinal aberto surge este ano

Um novo canal generalista em sinal aberto deverá surgir este ano na televisão portuguesa, de acordo com uma resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros. A decisão final será tomada até ao final do ano de 2008.

Foi o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, que apresentou ao Conselho de Ministros a proposta sobre o serviço de radiodifusão televisiva digital.

"O Governo decidiu que parte do espaço remanescente (na plataforma de frequência digital terrestre) deve ser afectada à difusão em sinal aberto de um novo canal generalista", declarou o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Quanto ao lançamento do concurso público para o lançamento desse novo canal generalista em sinal aberto, concorrente da RTP, SIC e TVI, o governo prevê na proposta que ele deverá ocorrer obrigatoriamente num prazo até 180 dias após o acto público do concurso para a plataforma digital terrestre.

"Naturalmente, neste processo, primeiro tem que ser lançada a plataforma tecnológica e só depois podem ser lançados os concursos para os novos conteúdos dessa plataforma", justificou o membro do Executivo.

Conta-me como foi


Conta-me como foi é uma série de ficção adaptada da série espanhola Cuentame cómo pasó. Tal como a original, a série portuguesa tem como objectivo retratar de forma bem-humorada o ambiente socioeconómico desde finais da década de 60.

Todo o enredo inicia-se em Março de 1968 e relata a vida de uma família lisboeta da classe média-baixa que, por isso, se bate todos os meses com dificuldades económicas para suster uma família composta pelos pais: António e Margarida Lopes (Miguel Guilherme e Rita Blanco); três filhos: a mais velha, Isabel, o do meio, Toni, e o mais novo, Carlos, de 8 anos, que, paralelamente ao enredo, é quem vai narrando a história, não com a voz do próprio actor, mas com a voz da sua versão actual, em voz off, ou melhor, voz over. No seio da família há ainda a Dona Hermínia, a avó, mãe de Margarida.

Enquanto se acompanha as peripécias desta família, de onde se destaca o emprego de António, os desejos caprichosos de Isabel, as irresponsabilidades adolescentes e a ida para a universidade de Toni e as aventuras na escola e no bairro de Carlos, acompanha-se também a evolução social, económica e política de um Portugal marcado pelo regime ditatorial de Salazar, as suas contenções e proibições. Apresenta-se também a evolução das tendências da moda, que chegava nuclearmente de Paris, e até o aparecimento da televisão.

Uma família pobre, mas honrada. Este é o conceito de família perfeita que o Regime incutia e que Conta-me como foi retrata, na minha opinião, muitíssimo bem.

Em seguida deixo os genéricos das duas versões desta série: a original, espanhola, produzida pela TVE e a portuguesa, o formato adaptado produzida pela RTP.






Posteriormente podemos discutir mais aprofundadamente o enredo e a utilidade desta série.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Começo efectivo das aulas

Olá pessoal,

tenho lido as mensagens de vocês, apesar de não ter participado nestes últimos dias. Tenho viajado para participar de alguns congressos e o acesso à internet está bastante difícil.
Deixo esta mensagem só para relembrar que as nossas aulas começam efectivamente na segunda-feira, dia 3.
Espero estar bem, pois chego à Faro às 10.30h da manhã, mas vou à faculdade mesmo com o estranho jetlag!

Até lá!
Gabriela

Quais são as vossas séries preferidas?

Espero que a professora não se importe mas a minha curiosidade impeliu-me a escrever este Post.

As minhas preferidas são:

Scrubs
Dexter
How i met your mother
Simpsons
Sexo e a cidade
Belle de jour
Family guy
Breaking bad
Weed
Csi new York
Nip tuck
OZ
Rome
Seinfield
That 70’s show
The L word
The office
Imperiais e batatas fritas
Shameless

Não por esta ordem.

A

Grey's Anatomy

Esta serie baseia-se na vida de um grupo de médicos, no campo profissional e pessoal.
Este enredo baseia-se numa futura médica de nome Meredith Grey que é a partir dela que se desenvolve a acção. Nela vê-se a evolução destes estagiários e a maneira como se envolvem uns com os outros e também a forma como se entregam aos problemas dos seus pacientes.
Sentem uma necessidade de competir entre eles pelos casos que acham mais interessantes, quase como desejando «o mal-estar dos pacientes».
São orientados por um grupo de especialistas os quais são muito exigentes porque os levam ao extremo. Muita das vezes dificultante o seu trabalho que origina um mal-estar entre eles.
No final do turno reúnem-se num bar para relaxarem depois de um dia de trabalho.
A serie tem sido alvo de críticas devido a ser irrealista, aos termos médicos usados não serem os mais correctos e a maneira como retratam os casos. Lavando ao público a pensar que as doenças são tratadas daquela forma.
Catarina Marçal
Catarina Nascimento
Rita Martins


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Telejornais (momento de diversão)






Helder
Milene
Susana

Telejornal SIC e TVI

Os nossos jornais estão mesmo muito mal.
As notícias são repetidas de dia para dia e são nos mostradas até à exaustão. Chegou-se ao ponto de não haver jornalismo, mas sim sensacionalismo. Até temos bons jornalistas e não colocamos isso em dúvida, pois este oferece não aquilo em que acredita mas aquilo que “acha” que o povo quer receber. O jornalismo sensacionalista parte de uma concepção de desprezo pelo público, levando o público na teia do fútil e do inútil.
Hoje em dia os telejornais tentam não abrir as emissões de forma igual à dos outros concorrentes. A Segurança é a prioridade de alguns, outros são o desporto e para outros é até assuntos sem interesse algum. Sendo que estão mais preocupados com a apresentação.
A SIC no contexto das suas edições predomina o tema Segurança Nacional, os temas que se seguem variam.
Quanto à TVI, observa-se que privilegia as notícias sobre o tema Segurança Nacional, seguido do tema Justiça Nacional.
Na nossa opinião, o telejornal da TVI é mais supérfluo.

· Não será um pouco ridículo os canais SIC e TVI, dois dos três canais generalistas terem uma emissão em directo ao mesmo tempo?

· O que é melhor? Ver na SIC porque a imagem é melhor ou menos chocante aos olhos das pessoas, ou ver por outro lado na TVI, uma informação mais excessiva e mais chocante?

· Não seria o ideal no telejornal ter um serviço mais diversificado?


Helder
Milene
Susana

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mentes Criminosas

«O que é uma Mente Criminosa?»
Esta serie baseia-se nos comportamentos do assassino e da própria vítima. Através do perfil destas conseguem antecipar o próximo passo. Estes investigadores ao contrário de outros baseiam-se em factos psicológicos.

A sua pesquisa realiza-se de dentro para fora, não através do exame das provas no laboratório, mas estudando o comportamento do assassino, tanto no local do crime como no lugar onde ele vive ou trabalha, com a finalidade de saber como pensa e como vai agir. Podemos ainda realçar que esta equipa de investigadores só é chamada quando os casos são de base psicológica, nomeadamente os Serial Killers. Serial Killer é um individuo com perturbações de ordem psicológica em que escolhe as suas vitimas, na maioria das vezes com intuído de vingança. Estes estudam até à exaustão as vítimas. Os motivos que os levam a cometer estes crimes podem estar relacionados com temas místicos/religiosos e datas ou dias específicos que só fazem sentido para o próprio.
Para que esta investigação seja possível temos um grupo de investigadores cada um especializado na sua área. Como por exemplo: melhor analista de comportamentos do FBI; um psicólogo; um especialista em crimes obsessivos; uma agente especial com experiência em crimes sexuais; uma informática, entre outros.
O público gosta deste tipo de séries porque são cativantes, misteriosas e levam-os à expectativa. Esta série tem tido tanto sucesso devido a estudar os crimes mais numa perspectiva humana deixando as provas forenses em segundo plano.



Catarina Marçal
Catarina Nascimento
Rita Martins

domingo, 19 de outubro de 2008

A Discussão do Conceito de Qualidade no Contexto Televisual Britânico

O conceito de qualidade na televisão é polémico e controverso, pela razão de não existir uma definição clara e objectiva que agrade e esclareça todos os interessados nesta questão. Este assunto tem vindo a ser discutido pelo governo e pela sociedade britânica com base em três perspectivas distintas, mas complementares: produção de qualidade, importância da audiência e papel social da televisão.
Desde a criação da BBC (British Broadcasting Corporation - canal de serviço público), em 1936, que este conceito constitui uma preocupação no sector televisivo. Esta preocupação aumentou significativamente após o surgimento de um canal independente em 1955, ITV (Independent Television). Consequentemente, originou-se uma série de debates e relatórios, como é o caso do Relatório do Pilkington Comittee, onde foram enumeradas as principais funções da televisão: educar, entreter e informar, para além do dever de desafiar, transgredir e ser polémica para que possa ser discutida, dando-lhe, desta forma, a respectiva seriedade que lhe deveria ser inerente.
Em 1988, após o aparecimento dos canais BBC 2 (1964) e Channel 4 (1982), foi publicado o projecto de lei Broadcasting in the 90's: Competition, Choice and Quality, que destaca o fornecimento de programação regional, a exibição de programas de notícias de alta qualidade nos horários nobres e a escolha de uma programação variada que fosse atractiva aos diversos gostos e interesses como condições mínimas para uma televisão de qualidade.
É neste sentido que Mulgan e Dominique Wolton defendem a televisão generalista, uma televisão que procura satisfazer audiências distintas. Então, a qualidade da televisão estaria relacionada com a variedade de programas. Em contrapartida, a televisão segmentada restringe-se a um tipo de programa singular, que cada telespectador escolhe assistir, enfraquecendo assim a função de laço social da televisão, cuja função é apoiada por Wolton. Este tipo de televisão é defendido por Hoineff, que a refere como um meio estético, que veicula ideias e que entretém o seu público.
Como já foi referido, a questão de qualidade na televisão pode ser analisada a partir de três perspectivas:
Produção de Qualidade - Kerr defende que o elevado custo de produção é proporcional a uma produção de alta qualidade. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Mulgan e Brunsdon afirmam que o uso de actores conhecidos e adaptações de importantes textos literários e teatrais agregam qualidade ao programa. Esta visão é contrariada por outros autores, que dizem que os programas de televisão apresentam uma linguagem audiovisual própria, isto é, são pensados e realizados especialmente para este meio.
Importância e Papel da Audiência - Kerr define como programas de qualidade, aqueles que conseguem atrair uma audiência qualitativa (cultura de elite), em oposição ao consumo de massa (cultura popular), que tira o estatuto qualitativo de um programa. Esta teoria é apoiada por Robert Murdoch, que acusa os programas vistos pelas massas de serem comuns e vulgares, ou seja de má qualidade.
Papel Social da Televisão (veiculação de propostas culturais, socias, valores éticos) - Mulgan encara a televisão como um meio que deve promover o envolvimento de uma comunidade, criando uma experiência comum a todas as pessoas. Para Wolton, a televisão é vista como um espelho da sociedade, tendo uma função de laço social, unindo essa mesma sociedade, ao ter a capacidade de alcançar um grande público em diferentes zonas do planeta. Mephan acrescenta que a televisão deve veicular propostas culturais, sociais, incutidas de valores éticos, de forma a democratizar a sociedade. Para isto, defende que a qualidade está relacionada com a oferta de histórias úteis, com as quais os telespectadores possam reflectir sobre a sua própria vida. Isto implicaria que a TV abandonasse, parcialmente, as histórias tão comuns em que o bem ganha sempre. Tal abordagem não exclui, necessariamente, as vulgares banalidades que passam na televisão.

Rute Nobre
João Teixeira

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Série Crimes CSI

Será que estas séries influenciam o modo como as pessoas olham para o crime que sucede na sociedade?

Helder
Milene
Susana

Série Crimes CSI

A maior parte da programação televisiva é realizada em série.
No lançamento de uma nova série o primeiro episódio deve ser um episódio de amostragem, contendo os elementos principais característicos da sua estrutura padrão. Através desse episódio pode-se medir o potencial dessa série pela reacção do público; se for uma reacção positiva, vai para o ar; e se durante essa temporada obtiver grande sucesso, será de esperar que no final o público fique com o entusiasmo para acreditar que venha a caminho sucessivas temporadas. A primeira temporada será sempre a que tem a função de cativar o público a assistir a toda a trama que se desenrola na série, como os conflitos, as acções, as personagens, os ambientes, têm de ter um impacto súbito a olhos das pessoas que ficaram “agarradas” ao televisor devido ao impacto.
As séries de grande êxito são muitas vezes objecto de repetição, direccionadas para um público que não tem horário em que seja possível ver os episódios, por isso durante o dia pode-se observar a repetição de vários episódios, a diferentes horas.
As séries crime são uma grande parte pertencente às séries com grande êxito sobre o público, devido aos “quebra-cabeças” que só se resolvem com a união de inúmeras pistas que aparecem ao longo da acção para desvendar o crime e as mortes em circunstâncias invulgares.
Estas séries de ficção tentam retratar os crimes que muitas vezes ocorrem na sociedade, revelando como se resolvem mesmo que à primeira vista pareçam que não têm um desfecho possível. Esta exposição de acções, de como sucede o crime e de como é resolvido pode criar uma certa “faísca” com o que acontece na realidade. Por exemplo O CSI mostra a vida difícil de um grupo de investigadores, que resolvem casos, analisando todos os rastos deixados, seja um fio de cabelo… pistas como esta e outras são suficientes para se poder chegar ao criminoso. Porque o criminoso deixa sempre pistas no local do crime.
O interesse por este tipo de séries deve-se ao facto de ser uma coisa nova, da qual não tínhamos representado desta forma no mundo televisivo, algo que nos desperta a monotonia dos programas que estávamos habituados.
O trabalho policial nunca nos foi mostrado de uma maneira clara, com exactidão, apenas sabíamos que as provas eram recolhidas, levadas para o laboratório e examinadas. Agora com estes episódios conhecemos esse processo mais completo, e isso desperta ansiedade, desejo nas pessoas. É como descobrir um “mundo” oculto, levando-nos então para um mundo de enigmas…
Os episódios estão bem escritos, bem organizados, com ritmo, com diversidade. E isto leva à constante curiosidade do espectador ver o episódio até ao fim e repetir. Terminamos sempre com a sensação que aprendemos alguma coisa nova. E os temas mais complicados são nos explicados de uma forma mais clara.
Quando começaram a aparecer na televisão séries deste tipo (ex: CSI, investigadores forenses, COPS, etc.) foram fortemente criticadas pela polícia e procuradores da República que afirmavam que era retratada uma imagem imprecisa de como resolver crimes, de violência e imagens chocantes. Mas apesar disso continuam a sua produção porque é o que mais atrai o público ao ecrã da TV.

Helder
Milene
Susana

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Bom...
Adorno e McLuhan são dois opostos que no entanto não são assim tão diferentes quanto isso (representam dois extremos, e a virtude está no meio como já se sabe).
Se nos dias de hoje a televisão é vista pela camada intelectual da sociedade como um meio de comunicação inferior, nos dias de Adorno então pior ainda. Uma pessoa que quisesse ser reconhecida como um ser intelectual não poderia admitir que via televisão (ainda que a visse ou não). Portanto o que Adorno fez foi "estudar" a televisão através de resumos escritos de programas ou partes de guiões, sem nunca ter visto os programas que estava a analisar. No entanto ele não precisava, pois a conclusão teria que ser uma, que a televisão era "má".
No outro extremo temos McLuhan que defende que a televisão é "boa" e apesar de este ter conhecimento do que se passa na televisão os seus argumentos são o grão da imagem televisiva, o efeito mosaico, o facto de o ecrã pequeno e a imagem de baixa definição favorecer uma mensagem incompleta e fria.
Este argumento falha porque na mesma imagem granulosa, definição baixa e estrutura fragmentária podem ser exibidos programas bons e programas maus.
Como o autor do texto diz para ambos a televisão é vista como uma estrutura abstracta, modelo genérico de produção e recepção e sem nenhuma "brecha" para a ocorrência de diversidade.

A

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Amar a televisão

O que acho interessante no texto "Pode-se amar a televisão" é que o autor defende a ideia de que a televisão pode, e deve, ser estudada não a partir de todos os programas de pouca qualidade que exibe, mas sim a partir dos programas de qualidade que podem servir de referência para se pensar a importância deste meio de comunicação nas nossas vidas.
No domínio televisivo acontece o mesmo que em outros domínios e para isso o autor dá o exemplo dos livros e dos filmes blockbusters. Existem bons e maus livros, bons e maus filmes. Qual é o parâmetro para podermos fazer tal afirmação?
Na verdade, os estudos televisivos fornecem uma ampla gama de objectos de estudo relacionados com o meio, seja os programas, os canais, o mercado de produção e distribuição, a audiência, entre outros.
Porém, teoricamente, existem duas perspectivas bastante conhecidas de estudo do meio, a de Adorno e a de McLuhan. Esta explicação encontra-se na pág.17 e 18 do referido texto.
Gostaria que um voluntário entre os alunos comentasse a diferença entre estas duas perspectivas. Quem se candidata?

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pode-se amar a TV?


É na tentativa de não ser muito monótono para os meus colegas – porque também eu não espero encontrar aqui textos cuja única motivação para os ler venha da “obrigação” ética distribuída em aula – que deixo aqui o meu primeiro post. Não será o último, feliz ou infelizmente, mas ainda assim tentarei não assumir um dos papéis mais cinzentos que a televisão assume hoje em dia: o de “encher chouriços”, passe a expressão.

Pode-se amar a TV? Pode. É possível. E para alegar isto posso defender duas causas possíveis. Posso tentar explicar o amor, a forma como se manifesta perante gente/ coisas a que quase todo o mundo guardaria ódio; as razões que a razão desconhece. Como diz o ditado – e com muito mérito, digo – “quem feio ama, bonito lhe parece”, por isso considero aqui, em primeira instância, que sim: é possível amar qualquer um, qualquer pessoa, qualquer objecto, qualquer coisa, incluindo a televisão. A televisão existe e por isso corre o risco de ser amada, tal como todas as coisas que existem. Hoje, a televisão está presente em todas as casas, assim, o risco de ser amada aumenta colossalmente.

A segunda prende-se com as razões que podem fazer alguém amar a TV. O conceito de qualidade televisiva não é, ainda, muito importante para o consumidor de televisão. Esse critério é definido pelo gosto do consumidor, pelo gosto de cada um. Um consumidor com gostos pouco exigentes será mais fácil de agradar. Será mais fácil amarmos a televisão se formos um desses consumidores. Mas nem todos têm o mesmo acesso à televisão. A televisão por cabo só é uma realidade para uma percentagem ainda pequena da população total do país. E nem todos são consumidores fáceis de agradar, por isso, esta é uma questão delicada.

Existem então quatro variáveis, a saber:

· Se formos consumidores pouco exigentes e tivermos acesso à televisão por cabo, a probabilidade de se amar a TV é grande: temos o privilégio de assistir a inúmeros canais, com eles vêm inúmeros programas e uma diversidade inigualável. Assistimos ao programa “X” no canal “A” e quando este acaba mudamos para o canal “B” porque vai começar o programa “Y”. Ou então deixamo-nos ficar no canal “A” porque também gostamos de o programa “Z”. Assombra-nos apenas a árdua (ironicamente, claro) tarefa de escolher. Nestas circunstâncias é muito fácil amar a TV.

· Se formos consumidores muito exigentes e tivermos acesso à televisão por cabo, criamos uma inconsciente tendência para reduzir para 4 ou 5 os canais que consideramos terem alguma (não muita, porque somos muito exigentes) qualidade. Possuímos televisão por cabo, mas só usufruímos dela às vezes e apenas a um espólio de canais reduzido. Torna-se assim mais difícil amar a TV, no entanto, não é impossível, basta que esses 4 ou 5 canais que achamos terem qualidade nos surpreendam com uma programação capaz de nos agradar na maior parte das vezes.

· Se formos consumidores pouco exigentes e não tivermos acesso à televisão por cabo, ainda que a variedade e o espólio de canais seja drasticamente menor, a enorme capacidade de adaptação que o ser humano possui fará com que se tornem suficientes para o nosso lazer os canais que nos sobram. O deslumbre não é muito, mas ainda assim é possível amar a TV, haja a capacidade de a desligar nas alturas em que nada que nos agrade está no ar.

· Se formos consumidores muito exigentes e não tivermos acesso à televisão por cabo, fica praticamente comprometida a capacidade de amar a TV. O espólio de canais é reduzido assim como é a probabilidade de se encontrar algo que nos agrade neles. E isso alia-se ao facto de ser difícil agradar pessoas difíceis de agradar. Pode ser que consigamos amar um programa ou dois, mas a TV…

Concluo, até porque o tamanho deste post veio a tornar-se considerável, que as possibilidades de amar a TV são boas. Tudo depende de nós e da capacidade que temos para amá-la. O conceito de qualidade nunca será uníssono e buscará sempre os formatos mais lucrativos, como tal, resta-nos adaptar os nossos gostos àquilo que nos é dado a ver. Televisão: amá-la-emos em algumas circunstâncias, mas convém não esquecer que existem muitas outras coisas a merecer o nosso amor: livros, rádio, internet ou até gente.