
Conta-me como foi é uma série de ficção adaptada da série espanhola Cuentame cómo pasó. Tal como a original, a série portuguesa tem como objectivo retratar de forma bem-humorada o ambiente socioeconómico desde finais da década de 60.
Todo o enredo inicia-se em Março de 1968 e relata a vida de uma família lisboeta da classe média-baixa que, por isso, se bate todos os meses com dificuldades económicas para suster uma família composta pelos pais: António e Margarida Lopes (Miguel Guilherme e Rita Blanco); três filhos: a mais velha, Isabel, o do meio, Toni, e o mais novo, Carlos, de 8 anos, que, paralelamente ao enredo, é quem vai narrando a história, não com a voz do próprio actor, mas com a voz da sua versão actual, em voz off, ou melhor, voz over. No seio da família há ainda a Dona Hermínia, a avó, mãe de Margarida.
Enquanto se acompanha as peripécias desta família, de onde se destaca o emprego de António, os desejos caprichosos de Isabel, as irresponsabilidades adolescentes e a ida para a universidade de Toni e as aventuras na escola e no bairro de Carlos, acompanha-se também a evolução social, económica e política de um Portugal marcado pelo regime ditatorial de Salazar, as suas contenções e proibições. Apresenta-se também a evolução das tendências da moda, que chegava nuclearmente de Paris, e até o aparecimento da televisão.
Uma família pobre, mas honrada. Este é o conceito de família perfeita que o Regime incutia e que Conta-me como foi retrata, na minha opinião, muitíssimo bem.
Em seguida deixo os genéricos das duas versões desta série: a original, espanhola, produzida pela TVE e a portuguesa, o formato adaptado produzida pela RTP.
Posteriormente podemos discutir mais aprofundadamente o enredo e a utilidade desta série.
Todo o enredo inicia-se em Março de 1968 e relata a vida de uma família lisboeta da classe média-baixa que, por isso, se bate todos os meses com dificuldades económicas para suster uma família composta pelos pais: António e Margarida Lopes (Miguel Guilherme e Rita Blanco); três filhos: a mais velha, Isabel, o do meio, Toni, e o mais novo, Carlos, de 8 anos, que, paralelamente ao enredo, é quem vai narrando a história, não com a voz do próprio actor, mas com a voz da sua versão actual, em voz off, ou melhor, voz over. No seio da família há ainda a Dona Hermínia, a avó, mãe de Margarida.
Enquanto se acompanha as peripécias desta família, de onde se destaca o emprego de António, os desejos caprichosos de Isabel, as irresponsabilidades adolescentes e a ida para a universidade de Toni e as aventuras na escola e no bairro de Carlos, acompanha-se também a evolução social, económica e política de um Portugal marcado pelo regime ditatorial de Salazar, as suas contenções e proibições. Apresenta-se também a evolução das tendências da moda, que chegava nuclearmente de Paris, e até o aparecimento da televisão.
Uma família pobre, mas honrada. Este é o conceito de família perfeita que o Regime incutia e que Conta-me como foi retrata, na minha opinião, muitíssimo bem.
Em seguida deixo os genéricos das duas versões desta série: a original, espanhola, produzida pela TVE e a portuguesa, o formato adaptado produzida pela RTP.
Posteriormente podemos discutir mais aprofundadamente o enredo e a utilidade desta série.
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